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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

O lugar de Eusébio


PRONTO, LÁ vão uns quantos amigos meus ficar chateados… O Eusébio no Panteão Nacional? Acho mal. Porquê? Porque havia melhor sítio onde colocar aquele que foi e será o melhor jogador português de todos os tempos. Onde?  No próprio estádio da Luz, como me sugeria ontem um  grande e indefectível benfiquista e amigo. E onde, depois de cremado, as suas cinzas deveriam ser espalhadas sobre o relvado numa simbólica e significativa homenagem que, não tenham dúvida, seria, para além de inédita, inolvidável. Mas não, em Portugal vai-se sempre pelo mais fácil, pelo que é mais "pequenino" (desculpem o termo) e toca de, sem qualquer imaginação, quererem à força e às pressas enfiar Eusébio no Panteão só porque está lá a Amália, outro dos símbolos grandes de um Portugal quando era pequeno. 
Para mim, Eusébio merece mais do que o Panteão. E para ele, benfiquista como era (eu não sou...), ficar na sua "catedral" junto de oitenta e tantos mil consócios teria certamente muito mais significado do que compartilhar a antiga igreja de Santa Engrácia com, entre outros,  o marechal Carmona ou outros presidentes como Manuel Arriaga, Teófilo Braga ou Sidónio Pais, ou mesmo o tal escritor que, como ontem dizia o José Nuno Martins na RTP (eu ouvi, ninguém me contou…), "só escreveu dois livros" - um tal de Guerra Junqueiro.

7 comentários:

Anónimo disse...

Ao José Nuno Martins como a muitos jornalistas (será que são?) não lhe fazia mal cultivar-se um pouco mais antes de falar de personagens como Garrett.

Garrett escreveu 7 obras (livros) e não foi apenas um escritor...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Almeida_Garrett

Portugal, está mais amordaçado culturalmente do que no tempo da ditadura, porque na altura não havia hipotese e hoje com tudo tão facilitado não sei como é permitido a um jornalista dizer barbaridades como essa.

Anónimo disse...

ispeleA minha irnorância, também me permitiu categorizar José Nuno Martins como jornalista, mas aqui fica a emenda. de facto, o produtor e realizador, não é jornalista.

Mas tinha obrigação de saber quem foi Garrett!

zpf disse...

Eu peço imensa desculpa, mas por lapso escrevi Almeida Garrett quando queria escrever Guerra Junqueiro. O que não altera obviamente o sentido do meu texto. De qualquer maneira, lamento o lapso que entretanto já corrigi…
ZPF

Anónimo disse...

E é esse tipo "provedor da RTP"! Valha-nos Santa Maria!

Karocha disse...

Zé Paulo, o Zé Nuno Martins é aquilo a que eu chamo um P*...lhão.

A última foi no velório do Raul e como sabes que eu não mando dizer por ninguém, levou a resposta na cara que desapareceu em 5 minutos.

Luís Silva disse...

A Irmã Lúcia para o Panteão!

Luís Silva disse...

A Irmã Lúcia para o Panteão!