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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Dá gosto ler!

O TRABALHO jornalístico publicado no diário "Público" do último domingo sobre a Ongoing e assinado por Cristina Ferreira é, sem qualquer sombra de dúvidas, a prova que (afinal...) ainda existem jornalistas no nosso País. Seis excelentes páginas de um texto onde, a olhos vistos, imperou um trabalho cuidado, responsável e sem estar ao serviço de ninguém. A jornalista falou (ou pelo menos tentou...)  com dezenas de pessoas, passou a pente fino o que achou que devia passar, tocou de forma elegante em pontos onde só com elegância se devem abordar, enfim fez um excelente trabalho a todos os níveis - objectivo, sério e que dá gosto ler,independentemente da opinião que cada um possa ter pelo grupo liderado por Nuno Vasconcelos.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Quem não o conheça, que o compre...

APESAR DE andar por cá há muitos anos, o intrépido Marcelo Rebelo de Sousa ainda não perdeu a capacidade de surpreender-nos. Já não falo desta sua "costela" de animador de TV, onde as a "ditadura das audiências" o obrigam agora a misturar comentário político com entrevistas aos Abrunhosas da vida e actuações ao vivo dos "Clã" e coisas do género. Falo sim da forma veloz - qual gazela em estepe africana - com que saltou no domingo passado numa objectiva defesa (pública...) de Cavaco Silva , criticando o que ele denominou como "tiro ao Cavaco", algo que ele acha que até já contagiou "as tias de Cascais" (sic.). É que, diz o ziguezagueante professor, as críticas ao Presidente da República são "uma moda perigosa e (...) debilitam o prestígio do Estado (...)". Para ele, a figura do chefe de Estado "não deve ser fragilizada" - isto como se ele não soubesse que essa "fragilização" deve-se única e exclusivamente ao próprio Cavaco e às suas sucessivas gaffes e "tiros no pé" que tem, ele próprio, protagonizado. Um brincalhão, este sempre divertido prof. Marcelo! E sempre adaptando e ajustando o comentário à sua estratégia com vista a 2016...



sábado, 18 de fevereiro de 2012

Ai, ai, ai, ai, ai...

QUANDO SOUBE da desistência à última-hora de Cavaco Silva em participar numa cerimónia na Escola António Arroio e os motivos  determinantes que levaram o Presidente da República a "fugir a sete pés" de uma visita há muito programada, recordei-me de um episódio ocorrido no ano lectivo de 1969/70 no antigo ISCEF quando o então jovem professor Cavaco Silva, que aí leccionava a cadeira "Finanças I", viu a sua aula interrompida pela contestação de um grupo de alunos e, sem conseguir impôr a sua autoridade e evidenciando um nervosismo (vamos chamar-lhe assim...) pouco consentâneo com a postura que um professor deve manter, optou por "dar às de vila-diogo", dando azo a algumas interpretações que em nada abonam relativamente à sua personalidade. Aliás, diga-se de passagem, Cavaco nunca mais voltou a leccionar aquela cadeira, tendo os alunos criado um auto-denominado "Curso Livre de Finanças". Contou-me e garantiu-me quem lá estava e que ainda hoje não entende o inesperado e em nada nobre "bater em retirada" de quem hoje se senta no cadeirão presidencial e é formalmente o "comandante supremo" das nossas Forças Armadas...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Piegas ou mentirosos?

HÁ MAIS de uma semana, meio-Portugal anda a discutir calorosa e enfaticamente umas supostas declarações de Pedro Passos Coelho em que este, numa intervenção proferida no Instituto de Odivelas, teria apelidado os portugueses como "piegas". Ao longo destes dias, as críticas sucederam-se, deram azo a mil e uma doutas e sábias opiniões dos comentadores instalados e o primeiro-ministro mais se assemelhou a um saco de boxe que propriamente a qualquer outra coisa. Hoje à tarde, já um bocado farto do País (ofendido e apoucado...) não pensar em outra coisa do que nas declarações de Passos Coelho, dei-me ao trabalho de ir ver exactamente quais tinham sido as palavras usadas pelo chefe do governo, bem com o o contexto em que as proferiu. E após uma rápida e eficaz pesquisa googliana, encontrei no "Público" as exactas palavras proferidas por Passos Coelho:  "Devemos  persistir, ser exigentes, não ser piegas e ter pena dos alunos, coitadinhos, que sofrem tanto para aprender(...)". Vale a pena dizer mais alguma coisa? É melhor não...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Briosa!


QUARENTA E três anos depois, a Académica volta ao Jamor para disputar a Taça de Portugal. Uma alegria apesar de vermos o clube entregue a um bando de "futricas" que envergonham uma história que hoje há quem tente em desvirtuar. E altura para tentar esquecer um presente triste com a evocação de um passado notável. Efferrreá!