Os comentários a este blogue serão moderados pelo autor, reservando-se o mesmo a não reproduzir aqueles que pelo seu teor sejam considerados ofensivos ou contenham linguagem grosseira.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Tostões e... furados


A BOA moeda! Viu-se...

2 comentários:

café das amoreiras disse...

Estas eleições refletem um efeito chamado "boomerang".
Para grande prejuízo nosso o PPd/PSD perdeu as eleições espero que todos tirem a lição.
Já não há espaço para cultos de personalidades, os partidos têm que estar ao serviço do povo.

Jorge Diniz disse...

No dia 23 de Agosto, publiquei no BLOG de PSL o seguinte:

"Um Passo"
...Que devo dar, por respeito à DIGNIDADE, VERDADE E COERÊNCIA

Caro Dr. Santana Lopes,

Li a entrevista que prestou ao Público.
Foi (a meu ver) uma excelente entrevista, porquanto, DEMONSTROU CONHECER CABALMENTE AS NECESSIDADES DE LISBOA.
Na verdade, significa que ESTUDOU OS DOSSIERS. Melhor dito, estudou e identificou os problemas da Autarquia a que se candidata.

Tudo isto, como introdução, para dizer o seguinte:
Há 4 anos, o PS obteve uma maioria absoluta ESTRONDOSA.
Para obter essa maioria contou com o meu voto, o voto da minha família e de mais alguns (que creio ter influenciado). Ou seja, NÃO VOTEI EM V.ª Ex.ª.
Ora, como militante teria de ter motivos ponderadamente fortes para o fazer.
Certamente tive esses motivos. Então, quais foram?
Foram, "inter alia", os seguintes:
O Professor Marcelo Rebelo de Sousa disse que o Eng.ª José Sócrates estudava minuciosa e profissionalmente os dossiers, ao contrário do Dr. Santana Lopes;
O PP (o Pacheco), “bateu forte e feio” no Dr. Pedro Santana Lopes;
Mas, SOBRETUTO, o Professor Cavaco Silva, numa clara referência a si, trouxe à colação uma lei da Economia - a LEI DE GRESHAM «A má moeda tende a expulsar do mercado a boa moeda» (1).
Assim, na conjugação desses “factores” - coadjuvado pelo comportamento da Ministra de Estado e das Finanças, do Governo chefiado pelo Dr. Durão Barroso, que perseguiu (literalmente) os Funcionários Públicos, quais “diabos” e aumentou os impostos - eu fui decisivamente influenciado, e votei PS.

Só que, com o desenrolar do tempo, no desenvolvimento das políticas entretanto implementadas, comecei a “ter a sensação do profundo logro em que caí”.

Senão vejamos,
Num desses momentos em que V.ª Ex.ª “andava por aí” – depois de o ouvir - fiquei com a sensação que a “figura que me venderam” não correspondia ao que ouvi.
Depois (QUASE DE IMEDIATO), “SENTI NA PELE” as políticas do actual Governo, que multiplicou os efeitos das politicas da Ministra de Estado e das Finanças do Governo chefiado pelo Dr. Durão Barroso.

Então, definitivamente ASSUMI O MEU ERRO, ao votar PS, e comecei a “desconstruir” a imagem (que me foi “vendida”. Conforme oportunamente – aquando da campanha para as Directas - tive oportunidade de lho dizer.

Não obstante, o ónus do odioso das politicas entretanto perpetradas continuará UMBILICALMENTE LIGADO a quem as “GEROU” – Ministra das Finanças de Durão Barroso.
Assim bem o entendeu o Eng.º Ângelo Correia percepcionando que o PS ganharia as próximas legislativas, lançou Pedro Passos Coelho, como candidato nas Directas, com vista à assumpção da liderança do PSD após as legislativas.

Com esta estratégia, o Eng.º Ângelo Correia, OBSTOU a VITÓRIA, nas directas, do Dr. Santana Lopes.

Assim sendo, caro Companheiro, faço um APELO:

GANHE LISBOA, e DEMONSTRE que:

I) O Eng.º Ângelo Correia errou quando disse que a Dr.ª Manuela Ferreira Leite escolheu o seu sucessor (PPC), após "elaborar as LISTAS";
II) A “CONJUNTURA UNIDA" errou, quando politicamente o colou à MÁ-MOEDA;
III) Tem uma GRANDE COMPETÊNCIA;
IV) É um GRANDE DEMOCRATA e um grande SENHOR.

Um bem-haja de
Jorge Diniz (N 168964)

(1) - Sir Thomas Gresham, que foi conselheiro financeiro da rainha Isabel I de Inglaterra, preconizou a ocorrência de um efeito específico - o princípio económico que diz que moedas que têm valor pleno em termos de metal precioso tendem a desaparecer quando circulam num sistema monetário depreciado. De acordo com esta lei, as boas moedas são exportadas ou derretidas para se capitalizar o seu valor de mercado mais alto no câmbio estrangeiro.